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domingo, 27 de novembro de 2016

Amor patológico ou amor que não é amor

Esse é um assunto da área da Psicologia, minha paixão, que li na revista Psique desse mês e assisti a alguns vídeos no youtube, muito bons por sinal, que falavam sobre o assunto. Significa ter o outro como propriedade e não como companheiro ou companheira. O ciumezinho além do normal, sim, porque ciumes é normal, desde que venha com prazo de validade. Uma das coisas que aprendi em motivação é que se você não se ama não consegue amar e, amar alguém mais do que a si mesmo, não vejo como amor de verdade, não existe portanto sentimento sadio ai. Autocontrole, ponderação, ser o parceiro ideal isso sim trazem uma relação saudável. Quando falava em programa de rádio sobre amor, sempre frizava o cuidado mas, que significa acolhida de quem se gosta, ajuda, carinho, amizade acima de tudo. Não é controle e nem tentar escravisar alguém a fazer somente nossa vontade. Depois de ler e ouvir sobre esse assunto vem aquele momento de reflxão: Será que aconteceu comigo? Rezo que não. Até porque somos propensos a essas situações da vida. O psiquiatra francês De Clérambault pontuou o problema como sendo síndrome de emoções doentias a qual atravessa três estágios: esperança, despeito e rancor. Sendo que o rancor é a pior fase onde o indíviduo passa a se vingar após ter passado por vários sinais de rejeição, passa então a fazer mal ao objeto do seu "amor". Quem sofre desse mal tem as seguintes características: são socialmente inexpressivas, solitárias, se privam de contato sexual por anos, são na maioria pouco atraentes e geralmente ocupam cargos de baixo valor, hipersensíveis são também desconfiados. Esse tipo de pessoa não se contenta em aceitar que o outro não lhe quer totalmente agindo como se a pessoa estivesse escondendo que realmente gosta dela. Tipo, não enxergam a realidade e quando chegam perto disso, dai vem a maldade. Na revista Psique 10 anos, você vê mais na visão profissional da Psicologia. Achei interessante, e fique na verdade foi com medo pois muitas vezes quando nos afinizamos com alguém, gente ciumenta sabe, nem percebemos o perigo patológico que supostamente pode estar ali. Conheci pessoas controladoras ao extremo, que mal comiam quando estavam de mal com parceiro. Mas assim, o recomendado é ficar alerta e procurar ajuda pra quem perceber em si ou em outra pessoa esse "amor por demais". Daniel Maicá

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